Barulho em condomínio

12 de julho de 2019 /

Barulho em condomínio

Que barulho é o campeão no ranking de reclamações em condomínio, muita gente já sabe. Mas neste texto vamos abordar algumas curiosidades sobre barulho que podem ser novidade para algumas pessoas. Vamos observar de um ponto de vista diferente.

Você sabia que a acústica do prédio que você mora influencia diretamente na percepção de barulhos produzidos pelas outras unidades ao seu redor? E que dependendo da acústica é difícil encontrar com exatidão de qual unidade vem os ruídos?

Sabia que o seu apartamento também produz ruídos para as outras unidades? Sejam eles iguais, menores ou maiores, o fato é que sua unidade também produz barulho!

Algumas pessoas tem a audição mais apurada e isso pode fazer com que o incômodo com barulhos seja maior e consequentemente gere mais reclamações com relação a outras. E mesmo que a unidade dessa pessoa também produza ruídos é importante nos atentarmos a isso.

Todo condomínio tem, já teve ou terá a clássica reclamação de: “Móveis sendo arrastados na madrugada, vindos de alguma unidade vizinha” – Até hoje não sabemos se são realmente uma grande quantidade de vizinhos com hábitos noturnos de faxina, algo que produza um barulho semelhante ou simplesmente coisas do além!

Outra coisa que pesa muito para gerar reclamações sobre barulho é a tolerância, ou falta dela. Sempre haverá: o cachorro que late, a criança que chora, a música, a porta que bate, a cadeira arrastada, a briga de casal, a reforma (dentro do horário permitido, claro, como foi dito no post sobre reformas),e imprevistos de maneira geral. Em todos os casos deve existir: tolerância, empatia, respeito e ação.

Tolerância e empatia para entender que barulhos existem e são comuns a todos. E morar em condomínio é compartilhar muitas coisas, inclusive ruídos.

Respeito para com os meus vizinhos e seja qual for o barulho, intensidade e frequência, precisamos nos conscientizar que a partir do momento que decidimos morar em um condomínio é necessário ter meu direito de silencio respeitado, e é preciso respeitar o silencio para com os demais.

Ação do síndico para correção dos abusos e excessos cometidos por pessoas que não possuem os demais itens citados. Pois infelizmente também existem os que não praticam a empatia e o respeito.

De qualquer forma, para encontrar um equilibro na resolução deste assunto tão polêmico enxergamos dois pensamentos simples que podem ser muito eficazes quando adotados pelos moradores:

  1. Não fazer com os outros o que eu não gostaria que fizessem comigo
  2. Me colocar no lugar do outro.

Se você gostou do assunto e gostaria saber mais sobre a vida condominial, leia mais no nosso blog. 


Joyce Fernandes

Síndica Profissional desde 2015 – Formada pela Assosindicos 
Apaixonada por desafios e autoconhecimento
“Dispenso o que não me desafia e não me faz crescer.”

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